Reinado Teixeira nega «atitude destrutiva» do Benfica sobre centralização

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Presidente da Liga garante que o ambiente entre Rui Costa e Frederico Varandas foi «exemplar»

O presidente da Liga, Reinaldo Teixeira, garantiu que o Benfica não teve «qualquer atitude destrutiva» durante a discussão sobre a centralização dos direitos audiovisuais, na XV Cimeira de Presidentes que decorreu esta quarta-feira.

 

«O Benfica, a exemplo de todas as sociedades desportivas, tem, ao longo deste trajeto da centralização, contribuído com bastantes sugestões. Hoje, nesta cimeira, voltou a reiterar essa posição. Apesar de ter saído do grupo de trabalho, não entendo que seja qualquer sinal de não colaboração», disse o dirigente aos jornalistas, acrescentando que as SAD’s contribuíram «com bastantes sugestões», de forma a antecipar a entrega do dossiê final, que está prevista para junho de 2026.

Os passos têm sido sempre em frente. Já reunimos com quase todos os operadores nacionais, vamos falar com a Autoridade da Concorrência e contamos com o contributo de todos os clubes para afinar o regulamento», revelou.

Teixeira garantiu ainda que o ambiente entre Rui Costa e Frederico Varandas na reunião foi «exemplar», apesar da polémica com a arbitragem na final da Taça de Portugal, entre Benfica e Sporting.

«Só posso agradecer e reconhecer o contributo de todas as sociedades desportivas. Todos estiveram com grande espírito de colaboração. E cabe-nos garantir, dentro das nossas competências, que essa atitude se mantenha», vincou.

 

O líder da Liga também confirmou uma proposta feita pelo presidente do Nacional, Rui Alves, que sugeriu o regresso do Conselho de Arbitragem e do Conselho de Disciplina à esfera da Liga de clubes, em vez de estar no domínio da Federação Portuguesa de Futebol. Qualquer alteração, contudo, «terá de passar por uma revisão da lei».

 

«Há uma grande preocupação de todos para que haja sempre um bom desempenho da arbitragem. Essa questão [do Conselho de Arbitragem] é uma imposição legal que determinou que fosse assim. Qualquer alteração tem de ser acompanhada por uma alteração legal. Não sei se é isso que todas as sociedades desportivas pretendem. O que todos queremos é que os jogadores, os dirigentes e os árbitros tenham um desempenho que valorize sempre as competições», completou.

Reinaldo Teixeira foi ainda confrontado com as palavras de Varandas, que instantes antes afirmara que «o futebol português deixou de ter donos».

 

«Todos os clubes reconhecem que são donos das competições, quer seja da Liga, quer seja da II Liga. Não senti, nem hoje nem nunca – e estou há 29 anos nesta casa -, qualquer sentimento desse», vincou.

 

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