Pavlidis reforça Barcelona
Pavlidis reforça estatuto.Sem Belotti, grego é o único ponta de lança disponível. É obrigatório vencer o Auckland e marcar muitos golos
Dos 28 jogadores que estão no Mundial de Clubes do EUA, Vangelis Pavlidis é nesta altura o único ponta de lança que o treinador tem para utilizar.
Andrea Belotti foi expulso no primeiro jogo da fase de grupos, frente aos argentinos do Boca Juniors, e punido pela FIFA com dois jogos de suspensão. O Benfica recorreu da decisão, mas o italiano falha o jogo de sexta-feira, com os neozelandeses do Auckland City, e arrisca também o último desafio desta fase da competição, dia 24, com os alemães do Bayern Munique.
O internacional suíço Amdouni finalizou empréstimo e regressou ao Burnley; não seguiram para o Mundial de Clubes mais pontas de lança de raiz além de Belotti e Pavlidis.
Assim, boa parte da expetativa dos benfiquistas para o duelo com o Auckland passará pela capacidade goleadora do melhor marcador da época — Pavlidis foi recordista em jogos, esteve em 54 (43 como titular) dos 57 desafios da equipa em 2024/25, e foi o melhor marcador, com 29 golos. Com 11 assistências, o internacional grego igualou o extremo Akturkoglu na liderança deste ponto.
Depois do empate com o Boca, 2-2, para se qualificar para os oitavos de final, ao Benfica interessa não apenas vencer o Auckland mas também marcar o maior número de golos que conseguir. Seguem em frente as duas primeiras equipas do grupo e, depois do maior número de pontos, o segundo critério de desempate é o melhor saldo de golos (marcados/sofridos) nos jogos das equipas do grupo.
Akturkoglu e Di María, cada um com 16 golos marcados na época, ou Kokçu, que chegou aos 12 golos, são também referências goleadoras, mas é Pavlidis quem concentra atenções.
O atacante grego fez uma segunda metade de época de 26 anos impressionante. Nos últimos 12 jogos da equipa marcou 10 golos e fez 4 assistências. Tem contrato até 2029 e uma cláusula de rescisão de €100 milhões, está referenciado por vários clubes, nomeadamente ingleses e italianos, mas o Benfica considera-o inegociável, conta com ele para a nova época.
Pavlidis esteve a representar a seleção e chegou mais tarde aos EUA para preparar o Mundial de Clubes. Foi titular frente ao Boca, não marcou, e sofreu com a marcação impiedosa dos defesas argentinos. Terá, esta sexta-feira, frente a uma equipa mais fraca e formada por jogadores não-profissionais, nova oportunidade para sublinhar o estatuto de homem-golo do Benfica.
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