Francesco Farioli Pede reforço de classe Mundial

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Responsabilidade, paixão e mentalidade: o que disse Farioli na apresentação no Dragão

Italiano de 36 anos é o novo treinador do FC Porto

Francesco Farioli foi apresentado oficialmente como novo técnico do FC Porto esta segunda-feira, na sala de imprensa do Estádio do Dragão. O treinador italiano começou por fazer uma breve declaração antes de responder a questões dos jornalistas.

Obrigado pelas palavras e pela responsabilidade que me deste. Para nós é um privilégio estar aqui e representar uma instituição tão icónica no futebol português e europeu. Estamos felizes de estar aqui. Aconteceu tudo muito rapidamente desde o primeiro contacto. Temos muito trabalho para fazer, estou ansioso e com ambição pelo que vamos enfrentar. A primeira parte é fazer regressar uma mentalidade que represente a região, a cidade do Porto e isso fez-me sentir que era o sítio certo para eu estar na minha carreira. Com muita ambição pelo futuro e desejo de competir e recolocar o FC Porto onde ele pertence», frisou Farioli, dirigindo-se a Villas-Boas.

Farioli assinou até 2027 com o FC Porto (Foto: Catarina Morais/Kapta+)Farioli assinou até 2027 com o FC Porto (Foto: Catarina Morais/Kapta+)

FUTEBOL

NACIONAL

RESPONSABILIDADE, PAIXÃO E MENTALIDADE: O QUE DISSE FARIOLI NA APRESENTAÇÃO NO DRAGÃO

Responsabilidade, paixão e mentalidade: o que disse Farioli na apresentação no Dragão

NACIONAL12:51

• Tomás Almeida Moreira

Italiano de 36 anos é o novo treinador do FC Porto

 

Francesco Farioli foi apresentado oficialmente como novo técnico do FC Porto esta segunda-feira, na sala de imprensa do Estádio do Dragão. O treinador italiano começou por fazer uma breve declaração antes de responder a questões dos jornalistas.

 

Villas-Boas apresenta Farioli: «Escolha ambiciosa para voltar aos títulos»

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«Obrigado pelas palavras e pela responsabilidade que me deste. Para nós é um privilégio estar aqui e representar uma instituição tão icónica no futebol português e europeu. Estamos felizes de estar aqui. Aconteceu tudo muito rapidamente desde o primeiro contacto. Temos muito trabalho para fazer, estou ansioso e com ambição pelo que vamos enfrentar. A primeira parte é fazer regressar uma mentalidade que represente a região, a cidade do Porto e isso fez-me sentir que era o sítio certo para eu estar na minha carreira. Com muita ambição pelo futuro e desejo de competir e recolocar o FC Porto onde ele pertence», frisou Farioli, dirigindo-se a Villas-Boas.

 

Expectativas

«O clube é icónico, histórico. Vê-se a fotografias dos troféus e a história do clube, o que o presidente fez, o Mourinho… Provaram que se pode ser treinador sem ser jogador profissional. O clube representa muito em termos de mentalidade e espírito, estive aqui a ver um jogo da Champions e a imagem que mantive sobre o Dragão, FC Porto e os adeptos foram os últimos minutos em que meterem o Inter na sua baliza, acertaram nos postes várias vezes. Queremos trazer esse espírito. Sou muito apaixonado, gosto de ser muito ativo no banco. Mentalidade, níveis altos de intensidade, porque pagamos o preço de tudo o que fazemos a este nível e não podemos deixar nada para trás.»

 

Maior desafio da carreira?

«Adoramos ganhar e o que é claro é que sei o que é preciso para ganhar e ser competitivo e é isso que queremos trazer de volta. O caminho que temos de fazer é longo, acreditamos que vamos jogar mais do que 50 jogos, o que significa ir longe nas várias competições. Temos de começar a partir do dia 11 com união e espírito. Há uma palavra portuguesa que é mentalidade, temos de ter isso. Se é o maior desafio? Acredito que o lugar onde estás representa o maior desafio de sempre. Ao olhar para o futuro é preciso estar muito bem conectado com o presidente. Não posso esquecer os passos que dei, os clubes onde trabalhei, que representam muito para mim. Mas estar aqui e representar esta cidade e estas cores significa muito.»

 

Noção do desafio que tem pela frente

«Estou consciente, antes de ir a qualquer entrevista para um clube estudo os clubes. O presidente foi bastante claro desde a primeira reunião, deu-me uma análise profunda, foi duro com a época que terminou, nessa parte conectámos rapidamente sobre o que fazer. Há muitas coisas, das maiores às mais pequenas, o que fizemos nos últimos dias aqui foi tentar juntar a zona de futebol toda junta no centro de treinos. Com o presidente, Henrique e Tiago estiveram juntos e ajustámos as coisas. Temos um grande alinhamento entre nós, há o mercado, os treinos, todos vão ter oportunidade, quero dar-lhes hipóteses de se mostrarem. Não quero chegar com julgamentos prévios, quero julgar e ser honesto na minha avaliação.»

 

Jogadores identificados

«Temos uma ideia clara das posições que queremos reforçar. Na minha experiência recente tive muitas surpresas sobre um jogador que pode não atingir um certo nível e depois chega. Por vídeos e por informações apaixonamo-nos por um jogador e depois demoram para se integrar. Com treinadores e ambientes diferentes as coisas também podem mudar.»

 

Ideia de jogo

«É normal que quando abordamos um nova época haja o desejo de ver coisas novas, uma nova forma de jogar. No fim de contas, cada treinador representa uma forma de pensar. Não me compete, nem é do meu interesse julgar o que foi feito antes. O clube tomou a decisão, é por isso que estou aqui, e faz parte do nosso percurso estarmos sempre a ser avaliados. Temos de ter abertura com as decisões dos clubes. Foi a primeira vez que não mostrei um único clip sobre a forma de fazer as coisas, porque o presidente já sabia. Foi apenas uma conversa de futebol e chegar a acordo. Queremos ver esta mentalidade. Acredito que a equipa deve ter posse de bola, controlar o jogo. Depois, com diferentes ligas e treinadores, uma das melhores partes da vida de treinador é ter uma ideia clara. Mais do que impor a nossa ideia, é fazer com que os jogadores acreditem no que queremos fazer. É importante ter margem de adaptação. As ligas, jogadores e a história é sempre diferente. Devemos ser flexíveis para fazer pequenas adaptações. Verão muitas coisas iguais, mas haverá margem de adaptação e é isso que fará a diferença.»

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